no café com hélio, na rede do getúlio

Tarde sonsa, sem pesca. Amanhã é domingo, e, se viessem todas as tainhas que nossos olhos buscaram lá longe... se matariam umas cinco mil...! Só de prosa, comemos caldinho, fizemos festa de São João, remamos canoa e traçamos planos de uma praça com estátua de pescador, e de um sul que cessa - vento sul fecha a porteira! e as tainhas viriam desovar, que manta enorme! nas nossas redes... Os camaradas iriam para casa e fritariam peixes, e isso é na imaginação, mas pode ser amanhã...
Uma forma agradável de encerrar o sábado, no rancho de pesca, que é tão bom quanto Nova Iorque, e bem mais perto. Geraldo envia email lembrando que às vezes damos valor à obra de arte pela moldura ou pelo museu onde se encontra... Mas que as coisas são boas, valorosas, por si só. Pode ser uma aula, uma canção, uma fotografia, uma camaradagem... O que importa é o sentido da coisa, e este somos nós quem damos - apenas sentindo.
As fotografias são de Marcelo Sestren, para a Oficina Retratos da Pesca, no Floripa na Foto. Ê, saudade...

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