Mudanças


Vou aprender a nadar, não porque chove num quase sem fim. Vou aprender porque é atrente aprender coisas novas e fechar-se ao novo é envelhecer.
Enquanto nadava de costas, certa tarde, lá na escola de natação Toda Vida, (merchandising...)olhava um pingo na telha que de vez em quando caía, lembrando-me que lá fora, chovia. Chove agora, Choveu antes. São tempos de chuva na cidade e no estado, e no Sul do Brasil todo e antes foi assim em Manaus e toda a região amazônica, e Belém, por onde andei...
Duna, uma série de livros de ficção que as pessoas liam há umas duas décadas atrás, anunciava, dentre as catástrofes naturais que a artificialidade humana causaria, a falta total da água, a guerra e a barbárie, por causa da escassez da água.
Talvez não seja assim.
À tarde, antes de chegar minha aluna para a aula de Fotografia, olhava as fotos do livro do Zé Paiva. Fotografia de Natureza. Lá, ele pontuava o desejo de que suas fotos pudessem interessar mais o ser humano pela natureza, e que ela fosse preservada para nossos filhos e netos e bisnetos.
A gente sempre acha que o futuro está lá na frente. Que um dia distante, como as quedas do Iguaçu terminam repentinamente em um abismo, a natureza, o universo, o planeta, acabarão. É porque os filmes-catástrofe de Hollywood assim nos ensinaram.
Não, a natureza está doente. As ações que temos feito, a maioria sensacionalistas, não estão funcionando. Sim, mais vale uma gotinha num mar enorme, do que nada. Mas não pode ser apenas uma gotinha. Tem que crescer. Ou será que preferimos o pavor da última hora, feito sucessos de bilheteria hollywoodianos...?
Falava isto hoje com meu pai, é aniversário dele. Para animá-lo, falei: Pai, hoje plantei aipim...

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